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NAZISMO VERDE E AMARELO

Leiam o trecho da reportagem da revista Istoé de maio.
“Neuland é uma “nova terra”, onde não falta emprego aos cidadãos e o salário mínimo é de 840 euros (R$ 2,4 mil). Nesta República Federativa, o hino nacional é o último movimento da Nona Sinfonia de Beethoven e a capital foi batizada de Magno - para afirmar sua grandiosidade. Há três prédios interligados, com 200 mil metros quadrados e 160 andares cada um.
Neuland poderia ser o país fictício de uma narrativa fantasiosa. Mas a mente de quem criou esta nação-babel, com 20 idiomas oficiais, é a mesma que está sendo acusada de planejar a morte de um rival, motivada por uma ideologia que já foi usada para justificar o assassinato de milhões de pessoas no século passado e se mostra viva no Brasil de 2010: o nazismo.
O paulista Ricardo Barollo, 34 anos, coordenador de projetos especiais da empreiteira Camargo Corrêa, foi apontado como mandante do crime que tirou a vida do estudante de arquitetura mineiro Bernardo Dayrell, 24, e sua namorada, a estudante Renata Waechter, 21, na madrugada de 21 de abril em Campina Grande do Sul, no Paraná, devido a uma disputa de poder. O crime descortinou uma rede organizada de nazistas no País, com ramificações em vários Estados e conexões com outros países.
Nazistas
Barollo e Dayrell eram líderes dos dois maiores movimentos nacionais. Defendiam que a raça branca estava em extinção e, por isso, a miscigenação deveria ter fim. A Neuland seria o país de extrema direita pautado na mesma ideologia que o ditador Adolf Hitler implantou na Alemanha a partir de 1934. Primeiro, o grupo tomaria São Paulo e os Estados do sul do País. Depois, conquistaria o território de 22 países da Europa.”
É difícil até encontrar palavras para dizer o quanto eu estou indignado com a matéria. Na verdade, isso não é novidade, mas o grau de complexidade que alcança é o que impressiona. A questão do neo nazismo deve ser trabalhada na nossa sociedade. Não podemos permitir sinais de intolerância tão brutais como esses.
Aleksander Laks
Para que possamos estudar melhor o tema e organizar debates sobre o assunto, nós do Qi estamos organizando uma grande aula sobre nazismo, que contará com a participação de um grande amigo, Aleksander Laks, sobrevivente do maior campo de concentração que os nazistas criaram na década de 30, Auschwitz. Seu testemunho nos ajudará a compreender esse grande horror da história da humanidade, o holocausto. Agardem…

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