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MST & EZLN um estudo de ligações desses Movientos Sociais

Redes de Movimentos Sociais

Atuam fundamentalmente em REDES. Isso os tornam diferente de simples organizações.
As redes são estruturas da sociedade contemporânea globalizada e informatizada. Elas se referem a um tipo de relação social, atuam segundo objetivos estratégicos e produzem articulações com resultados relevantes para os movimentos sociais e para a sociedade civil em geral. A análise das redes requer metodologias específicas para captar a força socio-cultural e política que condensam.

O MOVIMENTO SEM TERRA NO CIBERESPAÇO

Alguns autores,vêem a Internet com um potencial de uso democrático por diversos segmentos da sociedade, como os grupos e movimentos sociais. Diante dessa perspectiva, este estudo se propôs a investigar como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil se apresenta e constrói a sua imagem no site oficial que mantém na Internet. Nele, o Movimento tem a oportunidade de estruturar o seu próprio discurso sem a mediação de outras instâncias discursivas, como se dá na produção jornalística, por exemplo. Como o MST se define no seu discurso? A quem se destina o seu site?
Além de um site em português renovado a partir de outubro de 1999, o MST mantém versões dele (aproximadas, não literais) em italiano e inglês, construídos por "amigos do MST". Para Castells, a Internet é uma mídia em que é de fundamental importância estar presente, indo além de um usuário passivo. Assim, o MST se mostra na Internet não propriamente se dirigindo aos trabalhadores rurais, mas ao mundo, a um segmento intelectualizado e a todos aqueles que, por alguma razão, chegarem até sua página. Historiando o seu passado de luta em prol dos trabalhadores rurais, apresenta-se como o movimento social representante desse povo na busca por uma reforma agrária efetiva que resulte em melhoria econômica e social para o campo e o Brasil

O início do MST

            O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra tem como data oficial de sua criação o ano de 1984, mas as atividades de trabalhadores que resultaram na sua formação iniciaram em fins da década de 70. Desde então, o Movimento organizou-se, cresceu em número de integrantes, em ação e em presença na mídia. Desencadeia opiniões fervorosas a favor e contra suas atividades e, no momento, pode ser considerado o principal interlocutor do governo federal na pressão pela reforma agrária, a despeito da existência da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura e de outros movimentos de trabalhadores de menor porte.
O reconhecimento da existência do MST e, mais ainda, como um interlocutor nas discussões pela reforma agrária tanto pelo governo como por outras esferas da sociedade, como a mídia, já é uma grande vitória do Movimento, que conseguiu obter visibilidade sobre si. Os passos seguintes podem envolver tanto a continuidade dessa visibilidade em todos os espaços possíveis como a própria ação do Movimento com os trabalhadores. É bom observar que o MST se reconhece nesse papel de interlocutor e o expõe claramente nos textos da sua home page.

Inicio do Movimento Zapatista de Libertação Nacional (Neozapatismo)

No dia 1 de Janeiro de 1994, o México via concretizar-se a entrada em vigor do NAFTA (North America Free Trade Agreement), que lhe permitiria aceder definitivamente ao pelotão dos países mais desenvolvidos. No entanto, esse mesmo dia deixou cair a máscara do sucesso econômico, para revelar, afinal, a verdadeira face do país - a pobreza gritante de grande parte da sua população. A responsabilidade coube a um pequeno grupo guerrilheiro, o Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), desconhecido para o mundo, mas já com um longo passado de clandestinidade, que resolveu tomar algumas povoações no Estado de Chiapas, localizado no sul do México.
Para interpretar o que se passou naquela madrugada, é necessário recuar na História e ver as causas profundas. Esta viagem por Chiapas terá de passar, necessariamente, pela implantação geográfica da região, muito afastada do norte desenvolvido. Em seguida, analisar-se-á uma longa sucessão de factores que despertaram o levantar das armas, e a estrutura do EZLN, culminando na Declaração da Floresta Lacandona, o grito de guerra mediático dos Zapatistas. Se ao nível das motivações poderemos encontrar semelhanças com outras guerrilhas, o EZLN, no entanto, tem sido apelidado de o “primeiro movimento político pós-moderno”. De facto, já não nos encontramos na típica situação de uma luta armada pela conquista do poder; trata-se, sim, das armas como meio de obtenção de uma mudança na própria estrutura política do México, de uma remodelação completa da teia que tem permitido ao Partido Revolucionário Institucional (PRI) conservar-se no poder há mais de 65 anos. Estamos numa era pós-Détente(ou pós-Guerra Fria, segundo os meios de comunicação social), na espiral das novas tecnologias, na “auto-estrada da informação”, nas palavras de Al Gore, ex-vice-Presidente dos EUA, e é nesta nova conjuntura internacional que opera o EZLN, escolhendo como meio privilegiado de transmitir a sua mensagem a INTERNET, contribuindo decisivamente para o seu afastamento da tradicional estrutura das guerrilhas latino-americanas. Ao fazê-lo, o movimento tem sabido não só manter vivas as suas reivindicações, como também criar uma base de apoio a nível verdadeiramente planetário e, acima de tudo, tem atado as mãos ao PRI, que se tem visto cada vez mais obrigado a fazer cedências, até há pouco consideradas impossíveis. O México está, na realidade, a experimentar uma profunda alteração na sua estrutura de poder, transformando-se, pouco a pouco, numa democracia e tudo devido à extrema perspicácia dos líderes de um pequeno movimento, composto sobretudo por indígenas, deficientemente apetrechado com algumas armas automáticas e, na sua maioria, com flechas e machados. Os tempos estão a mudar, até mesmo para o único país da América Latina que não tinha conhecido, durante a maior parte deste século, movimentos guerrilheiros. Como afirma o Subcomandante Marcos, é preciso construir um país “de todos para todos”.


Movimentos sociais conectados: o MST e o Exército Zapatista

Os movimentos sociais do século 21 consolidaram suas identidades e afinaram os seus discursos na tentativa de conquistar a opinião pública. Nesse processo, o uso da Internet como instrumento estratégico para comunicação e para organização de suas lutas tem sido fundamenta           
O protagonismo social e político dos movimentos sociais na América Latina ganharam uma nova forma de expressão com a utilização da Internet como aliada e ferramenta de luta. Dois movimentos sociais fazem uso da rede mundial de computadores como arma estratégica: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Brasil, e o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), no México.
Por meio do uso da Internet, esses dois protagonistas disponibilizam informações divulgando a “sua versão” dos fatos e dos objetivos da sua luta, na tentativa de construir novos canais para uma nova sociabilidade.
Na construção do discurso dos sites “oficiais” dos dois movimentos foram desenvolvidas e utilizadas uma nova visão e uma nova representação das maneiras dos integrantes desses movimentos sociais lutarem por seus objetivos. Muitas vezes, esses sites – e todo o seu conteúdo – funcionam como principal instrumento de comunicação e como arma estratégica na elaboração das agendas dos movimentos sociais da atualidade. Funcionam ainda como contraponto ao discurso construído pelos meios de comunicação acerca das suas identidades. A construção de novos discursos que geram impactos na sociedade e se transformam em notícia é uma preocupação permanente da maioria dos movimentos sociais da atualidade, pois essa é uma maneira de legitimar suas ações e construir suas identidades.
Além disso, esses dois movimentos passaram a atuar em rede entre si e com outros atores sociais e construíram uma forma de luta, coordenando e conduzindo suas ações com o uso da Internet. Foram capazes de criar novas oportunidades de se apresentar ao mundo, de legitimar as ações, de divulgar as demandas pelas quais lutam, de pressionar os meios de comunicação tradicionais a noticiarem com menos parcialidade fatos ligados a eles e de eles próprios noticiarem fatos ligados às suas lutas.
Uma das características mais fortes do EZLN é a importância que seus membros dão para a opinião pública. Sabendo que as informações transmitidas na rede mundial de computadores podem chegar sem nenhum “tratamento” ao computador do público, os zapatistas têm o cuidado de utilizar uma comunicação estrategicamente transparente, uma linguagem simples e capaz de comunicar quem são e o que querem. Ela traz detalhes do dia-a-dia das comunidades zapatistas para o cotidiano das pessoas, ganhando a confiança de quem busca informações sobre eles de uma forma nunca antes feita por outros movimentos sociais latino-americanos.
Ao iniciar a utilização da internet como estratégia de luta, há mais ou menos seis aos, o MST também deu início a um “burilamento” de seu discurso, abandonando a sua velha tática discursiva para usar uma nova maneira de divulgar informações sobre o movimento para o resto da sociedade. Isso é consequência do processo de aquisição de identidade e consciência próprias pelo qual os trabalhadores e trabalhadores rurais sem-terra se afirmam como sujeitos sociais atuantes. Concomitantemente com o início da informatização do MST, foi iniciada a etapa de mostrar ao mundo que o movimento é integrado por pessoas altamente comprometidas com a luta pela democratização da terra no Brasil e não por arruaceiros, como tenta mostrar a mídia tradicional. Além disso, é preciso destacar a iniciativa do movimento de investir em um ambicioso projeto de inclusão digital dos trabalhadores rurais que já estão assentados. Para o MST, é importante que os camponeses e seus filhos tenham acesso às novas tecnologias como tentativa de incentivá-los a permanecer no campo, sem deixar de estarem informados sobre o que se passa no mundo.
O cortejo entre o discurso do MST e do EZLN mostrou que os dois movimentos sociais utilizam maneiras diferentes para atingir a sociedade por meio da rede mundial de computadores. O discurso emancipatório dos movimentos sociais, agora veiculado também pela internet, representa uma nova maneira de lutar pela mudança social. Enquanto os zapatistas preferem uma linguagem muito mais poética e metafórica, que resgata elementos da linguagem indígena dos Chiapas, mas que, mesmo assim, é simples e transparente, o MST investe na objetividade e em textos jornalísticos para alcançar o internauta. Numa época em que a linguagem adquiriu evidência e centralidade na constituição, manutenção e desenvolvimento das nossas sociedades, os sites dos movimentos se tornaram verdadeiros cartões de visita, apresentando e divulgado a bandeira de luta do movimento, seja pela realização da reforma agrária, seja por justiça social e por democracia. Graças à Internet, eles obtêm visibilidade pública e angariam simpatizantes que se tornam adeptos das suas bandeiras de luta e apoiaram suas causas.
As análises sobre os movimentos sociais constituídos no fim do século passado ou mesmo no início deste século devem necessariamente levar em consideração que esses novos movimentos sociais do século 21 aprenderam a utilizar a internet como ferramenta para criar novas conexões que buscam diminuir as fronteiras entre eles e a sociedade, vinculando a sua luta particular a uma luta maior contra as velhas e as novas formas de dominação. Atualmente, os movimentos sociais tentam mudar a realidade social, contribuindo com a reconstrução de uma simetria das relações de poder por meio do discurso divulgado em suas páginas de internet.
            As constatações deste artigo são resultado de uma pesquisa qualitativa, feita em 2005, que analisou textos virtuais e entrevistas com representantes dos dois movimentos em questão para a realização desses Movimentos sociais e a internet.
Há uma grande diferença entre quem se ilude e quem cultiva a esperança. O primeiro sonha com um mundo melhor, mas não constrói as condições que permitem realizar o que seus anseios desejam. O segundo esboça em seus pensamentos as linhas mestras do futuro e luta para que o amanhã seja, pelo menos, um passo mais próximo do presente de angústia e sofrimento no qual vivemos.

         A esperança, portanto, não é um sentimento vago ao qual apelar diante da nossa ausência de respostas, mas sim o fruto que brota do quotidiano caminhar dos movimentos que agem para transformar uma realidade de morte em vida para todos.

     Na América Latina, um dos lugares onde este compromisso ganha cor e forma é, sem dúvida, o Estado de Chiapas, no sudeste mexicano. É lá que, há mais de 20 anos, os homens e as mulheres do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) enfrentam a guerra de extermínio declarada pelos poderosos contra os povos indígenas em cujas terras se escondem verdadeiros tesouros.

         O Subcomandante Insurgente Marcos, porta-voz do Exército Zapatista de Liberação Nacional (EZLN), enviou uma saudação ao 5º Congresso do MST. Na voz de Marcos, os indígenas do sudeste mexicano se reconhecem na luta dos trabalhadores do MST, na defesa pela terra e contra os cultivos impostos pelas transnacionais.
“Aqui, nas montanhas do sudeste mexicano há gente que os quer, que os admira e que aprende com vocês; há gente que sabe que não se renderam, há quem sabe que as nossas lutas têm o mesmo destino: o de liberdade e da justiça para nossa terra”, dizem os zapatistas no documento ao MST.
Em 2005, os zapatistas lançaram a idéia da chamada “Outra Campanha”, articulando no México e no mundo as forças sociais que se reconheçam contra o neoliberalismo e à esquerda (que, segundo os zapatistas, é onde bate o coração). A construção da Outra Campanha se dá à margem dos partidos institucionais. Na leitura dos zapatistas, os partidos políticos fazem o jogo da burguesia e são nada mais que marionetes de uma elite econômica mundial.
Passados dois anos do lançamento da Sexta Declaração da Selva Lacandona, documento que desencadeou a Outra Campanha, agora delegados zapatistas se espalharam por todo o México para construir a resistência com os “de baixo”, como dizem. A conjuntura mexicana, com o governo ilegítimo de Felipe Calderón, segue apontando para a repressão contra qualquer forma de organização.

Íntegra da saudação ao Congresso Nacional do MST

         Queremos enviar uma saudação para o Movimento Sem Terra do Brasil, vou ler uma carta do comando do Exército Zapatista de Libertação Nacional para os companheiros e companheiras do movimento sem terra, em nome do sub-comandante Marcos.
Exército Zapatista de Libertação Nacional 11 de junho de 2007
Ao 5º congresso nacional do Movimento Sem terra Brasília-DF, América Latina

Companheiros e companheiras: por minha voz fala a voz do exército zapatista de libertação nacional. Em nome das mulheres, homens, crianças e idosos do Exercito Zapatista de libertação Nacional recebam todos e todas, companheiros e companheiras do MST do Brasil, nossa saudação zapatista Sabemos que nestes dias estão celebrando o seu quinto congresso nacional nas dignas terras brasileiras e gostaríamos de ter um pequeno espaço para a nossa palavra no ouvido generoso dos seus corações. Nós, homens e mulheres, as e os zapatistas do México, sentimos irmandade por todas aquelas organizações e pessoas que lutam pela terra, carinho por aqueles que a vêem como a Mãe e respeito por aqueles que enfrentam tudo para fazer realidade o que Emiliano Zapata disse: A terra é de quem a trabalha.
    O movimento Sem terra do Brasil tem em nosso moreno coração tudo isso: tem nossa mão irmã, nosso carinho e respeito, mas também tem nossa admiração. Ainda que de longe sejam em várias as pontes pelas que sabemos de vocês, de seus sofrimentos e de seus empenhos. A sabedora, decisão e firmeza que mostraram nas duras jornadas de luta pela terra são para nós ensinamentos e alivio, ensinamento porque procuramos aprender com vocês  alivio porque ao conhecê-los sabemos que a terra tem ainda alguém que luta por defende-la e trabalhá-la com dignidade com vocês vimos e padecemos da guerra de conquista, e não nos referimos às que há quinhentos anos levaram a cabo as monarquias portuguesa e espanhola, senão as que hoje em dia executam os impérios do dinheiro, eles, os de cima nos expulsam da terra impondo seus modelos de cultivo que não são os nossos, envenenam a terra com seus produtos transgênicos e exploram em condições de escravidão aos trabalhadores agrícolas, ao mesmo tempo que atiram à morte do desemprego a milhões, fortalecem o latifúndio que como nos tempos coloniais humilham a terra, a quem a trabalha e a quem a vive sabemos como vocês que isso não acontece apenas no Brasil e em nosso México, ao longo da grande ferida que sangra e que é nossa América latina e em todo o mundo o capitalismo adotou a sua face mais brutal e assassina a das guerras com balas e bombas e da guerra com leis e autoridades pensam eles, os do dinheiro e da soberba que nos venceram, que quinhentos anos foram suficientes para nos dobrar, para nos comprar, para nos render, e que agora seus governos de despojos e violência não vão ter nenhuma oposição, mas as suas ocupações com centenas de pessoas estão respondendo que o Brasil digno não vive na casa dos seus governantes e dos grandes proprietários, mas sim no coração dos seus camponeses e assalariados rurais que sabem que a terra, como a dignidade não se vende, não se trai nem se mata. não só no Brasil e no México cresce a resistência, a América Latina não só volta a despertar, como agora no seu caminhar há mais experiência, mais decisão, mais futuro, o Movimento Sem terra tem a admiração de muitas pessoas, grupos e organizações em todo o mundo, vocês o sabem, nós o sabemos, ninguém lhes ofereceu nada, vocês conquistaram tudo minuto a minuto desde o momento em que levantaram o olhar, o caminhar organizado para ser quem são, um dos movimentos mais brilhantes que viram nascer no seu seio as terras do continente americano Mas ainda que ninguém os volte a ver, ainda que todos lhes fechem as portas e ouvidos, ainda que encontrem apenas incompreensão e desprezo, têm e teriam em nosso coração moreno um ouvido atento um lugar especial no nosso olhar, uma porta sempre aberta em nosso coração, um ouvido atento e respeitoso em nosso caminhar. Uma admiração sincera em nossa voz e a compreensão que apenas seentre quem tem na terra uma mãe, uma história, uma luta e uma bandeira Disse nosso general Emiliano Zapata que a terra é de quem a trabalha. em breve serão 100 anos desde que seu grito de terra e liberdade sacudiu os campos e cidades do México. Assim voltará a ser. e voltaremos a fazer a terra nossa, não só porque somos nós quem a trabalhamos e a podemos produzir, também porque nós cuidamos e fazemos crescer, porque ao ela crescer, crescemos nós. Soubemos que em seu quinto congresso têm como lema: reforma agrária por justiça social e soberania popular – quanta verdade há nestas palavras! porque nenhuma nação pode se chamar verdadeiramente livre e soberana se a terra não é de quem a trabalha, e não pode haver justiça social enquanto se continue produzindo para o estrangeiro ladrão e não para o povo trabalhador, Companheiros e companheiras:
Não sei se já o sabem, mas se já o sabem, repito: aqui, nas montanhas do sudeste mexicano há gente que os quer, que os admira e que aprende com vocês; há gente que sabe que não se renderão, há quem sabe que nossas lutas têm o mesmo destino: o da liberdade e da justiça para nossa terra saudações companheiros e companheiras que viva o vento de rebeldia que desde o Brasil aviva a resistência indígena no México que viva o movimento dos sem terra do Brasil desde a mesma América latina em que Brasil e México reescrevem a palavra dignidade. Pelo comitê clandestino revolucionário indigena- comandância geral do exercito zapatista de libertação nacional
Subcomandante insurgente Marcus

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